terça-feira, 25 de novembro de 2008

Velho Batuta!!!!!!!




Seguem as cartinhas para o nosso simpático velho batuta:

*Quirido Papai Noéu:
*Eu qeuria ganhá um joguinho espasiau de prezente de natau.
Tenho cido um boum minino neste ano.
Ti adoru,
Marco.

*Querido Marco:
*Sua ortografia é excelente!!!!! Parece um índio escrevendo.
Definitivamente você terá uma brilhante carreira na vida como auxiliar de
pedreiro!!!!
Tem certeza que você não prefere um livro de português?
Quanto ao joguinho espacial, darei ao seu irmão, pelo menos ele sabe
escrever!!!
Um abraço,
Papai Noel.


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*Querido Papai Noel:
*Não sei se você pode, mas gostaria de ver meus pais juntos outra vez este
ano.
Com amor Julia.

*Querida Julia:
*Você quer que eu arruine a relação do seu pai com a secretária???
Deixe ele se divertir com uns seios de verdade!!!
A sua mãe tem bafo e hemorróidas. Melhor te dar uma Barbie...
Papai Noel.

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*Querido Papai Noel:
*Tenho sido uma boa menina este ano.
A única coisa que peço é paz e amor para o mundo...
Com amor, 
Aninha .

*Querida Aninha :
*Vá te foder! Nem os teus tataravós viram paz na Terra quando eram crianças.
Nem os dinossauros tiveram paz. Se liga!!! Você é loira???
Papai Noel.

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*Querido Papai Noel:
*Poxa, fazem 3 anos que venho pedindo um caminhãozinho de bombeiros e
nada...
Por favor vê se desta vez você me traz um!!!
Obrigado, Luiz

*Querido Luiz:
*Seus pedidos já me encheram o saco!!!
Outra coisa... não é "fazem 3 anos"... cacete, não aprendeu ainda?
Use sempre "faz 1 ano", "faz 3 anos", "faz 2.000 anos"
O verbo fazer no sentido de tempo não tem plural...ah deixa prá lá...
Mas enfim, quando você estiver dormindo, incendiarei a sua casa.
Assim terá todos os caminhões de bombeiros que sempre desejou!!!
Papai Noel

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*Querido Papai Noel:
*Quero uma bike, um nintendo, um computador, uma caixa de Lego, um
cachorrinho,
um ponei e uma guitarra.
Com carinho, Tibúrcio.

*Querido " T I B Ú R C I O "*
Você quer mais alguma coisa, seu infeliz???
Quem foi que te deu esse nome??? Huahuahuahuahua !!!!
Na verdade você não quer porra nenhuma não é mesmo???
Só quer atenção, né seu bosta???
Por que você não pede um nome novo????
Papai Noel.
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*Querido Papai Noel:
*Deixei embaixo da árvore de natal umas empanadas para você e cenouras para
as renas.
Um beijinho,
Suzane.

*Querida Suzane:
*Empanadas me dão diarréia, e cenouras fazem as renas peidarem na minha
cara...
Quer me agradar sua puxa-saco???
Ao invés de porcarias, ponha uma garrafa de Chivas, uns Toblerones e
convença a sua empregada a usar aquela micro-saia.
Um beijão,
Papai Noel.
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*Querido Papai Noel:
*Como diz aquela canção: "Venha velhinho, de noitinha, quando durmo meu
soninho..."
Espero você Noelzinho!!!
Te adoro,
Jéssica,

*Querida Jéssica:
*Como você é ingênua!!! Que idiota!!! Céus.
Isso é o máximo de inspiração que você consegue???
Abobada!!!
Papai Noel.
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*Querido Papai Noel:
*Por favor!!! Por favor!!! Por favor!!!
Dá um cachorrinho pra mim!!!!!
Por favor!!!! Por favor!!!! Por favor!!!!
Com imploração,
Juninho.

*Querido Juninho!!!
*Com este nome você deve ser viadinho, né?
Esse tipo de imploração funciona melhor com os seus pais, já que você é
adotado (ops falei!!! Foda-se!!! agora já era)...
Já comigo não funciona...Comigo o buraco é mais embaixo...
Pare de ser mala!!! Vou te dar mais um pijama!!!
Papai Noel. 

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

A vergonha do Nordeste!

Sempre achei que escolher um time do eixo Rio São Paulo é a maior besteira....quer dizer, nem sempre achei isso....já gostei de um deles por influência. O fato ocorrido no jogo do Vitória da Bahia demonstra isso....abaixo o texto do Blog do Torcedor do Vitória. Show de bola....


"Ao contrário da forma agressiva do blog do Flamengo. Venho por meio desta, rebater, sob o ponto de vista do Marketing, Comércio, Mídia e Políticas Públicas, às críticas e os posicionamentos equivocados da torcida flamenguista naquele espaço como a todo time que tem grande torcida na região nordestina e que viraram uma “arara” com a faixa “Vergonha do Nordeste” exposta no jogo Vitória x Flamengo, na última quarta-feira.

 

Para o Flamengo e Corinthians, especificamente, será muito ruim que os nordestinos parem de torcer para estes respectivos clubes. Pois perderão receitas com venda de produtos oficiais, expansão de assinaturas de tevês no meio cibernético específicas como a FlaTV e a similar corintiana; perderão força nos estádios nordestinos, já que não haverá tanto torcedores em seu favor e por fim a mídia que os propagam perderão audiência em detrimento dos times locais.

 

Se no discurso deles reinam a defesa da democracia, do livre arbítrio de torcer para quem quer que seja e que não há manipulação da mídia em escolher o time que o povo tem que torcer. Eu queria saber por que Grêmio e Internacional, ambos campeões mundiais, brasileiros, de Libertadores não possuem uma grande torcida no resto do Brasil?  

 

Por que a maioria das transmissões enfatiza apenas o rubro-negro carioca e o alvinegro paulista? Só existem estes dois clubes no país? Só eles merecem ser “incentivados” a aumentarem o número de torcedor-consumidor? Por que o São Paulo Futebol Clube, o maior time brasileiro da atualidade (em títulos, gestão administrativa e financeira), não tem tanto espaço e valorização na mídia como os outros dois têm?

 

Por que a transmissão regionalizada encontra tanta resistência nos bastidores das principais emissoras do nosso país? Porque sabem que regionalizando as transmissões futebolísticas aumentará o interesse dos nordestinos em agarrar seus times locais e isso gera receitas, crescem os sócio-torcedores e conquistas de melhores patrocínios aos times daqui em detrimento dos times do eixo RJ-SP. Pois, a empresa que percebe que tal time de tal região tem um grande potencial de consumo e lucro, com certeza irá se interessar em patrocinar e elevar tal time, de tal região.

 

O interior da Bahia, mesmo em pleno século XXI, só possui transmissão do RJ, ou seja, com todo apoio das emissoras abertas e fechadas de tevês, que optam em incentivar a torcer pelos times cariocas e paulistas, principalmente ao Flamengo e Corinthians. É bastante comum encontrar nordestinos que torcem pelos dois clubes ao mesmo tempo.

 

A torcida do Flamengo é a maior torcida do Brasil apenas por isso, não por terem boa estrutura, ou ser um Clube competente, afinal, é o que mais deve no Brasil, frutos de seguidas administrações ridículas e amadoras.

 

A faixa colocada foi neste sentido. De chamar à atenção dos torcedores do Nordeste em abraçar seus times, pois ao valorizarmos nossos times iremos contribuir para o crescimento do mesmo em médio e longo prazo. Pois passaremos a comprar produtos do time e ser consumidor do mesmo – Gerando renda, que gera lucro, que gera investimentos na formação do elenco e infra-estrutura.

 

Quem é baiano e conhece a região do Barradão sabe como este bairro passou por diversas melhorias pela prefeitura da cidade ao longo dos anos, justamente pelo crescimento do Vitória. Escolas e creches foram construídas, melhorias no asfalto, transporte, saneamento, eletricidade e segurança melhoraram muito no bairro da Canabrava, que hoje se chama Nossa Senhora da Vitória.

 

Recriminamos sim a alienação que faz um cidadão pegar mais de 500 km de estrada para torcer contra o time de sua terra natal e que ainda hostiliza o recinto esportivo e a cidade-sede do clube baiano. Somos um povo maltratado. Historicamente, sofremos com desenvolvimento econômico pífio e necessidade crescente de buscar o eixo de maior desenvolvimento do nosso país como referência de sucesso, porém somos tratados como seres inferiores, dotados de deficiência mental e outros absurdos verdadeiramente xenófobos e preconceituosos.

 

A oportunidade que temos de fortalecer nosso povo e nossa região se apresenta em inúmeras esferas, entre elas o esporte. E é histórico a constante transmissão de jogos dos times cariocas e paulistas em todas as semanas; incentivando com comentários tendenciosos quando esses jogos incluem clubes nordestinos; dando praticamente 100% do tempo de seu telejornal esportivo nacional para os clubes do eixo. Isto tudo é o que se pode afirmar dentro da esfera da legalidade.

Não podemos afirmar nada em relação ao obscuro.

 

A vocês que se julgam defensores da democracia, que democracia é esta que não oferece ao cidadão do interior nordestino a oportunidade de conhecer os clubes de forma igual e decidir por quem quer torcer? Para quem você torceria, meu caro, se assistisse jogos do Palmeiras, por exemplo, todas as quartas e domingos desde sua infância?

 

A escolha dos nordestinos menos favorecidos pelo Flamengo não é democrática, posto que esta é imposta. É fácil defender a democracia quando se está no topo, não é? Ou você acha que Hitler não se julgava justo?

 

Aí você cita as “glórias” do Flamengo e de outros clubes do eixo, como argumentos para a escolha do time. Você analisou os títulos do clube antes de escolhê-lo? Se o fez, aconselho a procurar um psicólogo. A escolha do clube de coração está para além de derrotas e vitorias, está ligada a identidade, a elementos que te fazem sentir parte daquela agremiação, daquela forma de encontrar no futebol - características do seu Estado, do seu íntimo, do seu povo e pessoas do seu convívio.

 

Ser torcedor é muito mais que querer ganhar sempre, é se unir a elementos que o configuram como indivíduo socializado detentor e defensor de uma determinada cultura. Aqui existe torcida sim, e se não atingimos um grau de projeção nacional e internacional é porque existem pessoas que ficam assistindo o “time do coração” pela TV.

Tudo isso é uma colonização nefasta que assola muitas cidades (principalmente) do interior dos estados do norte e do nordeste. Por tudo isso, a torcida nordestina do flamengo e de outros times do eixo é sim, a vergonha do nordeste: não por eles em si, coitados alienados, mas por serem a prova física da manipulação antidemocrática da mídia nacional.

Graças a Deus, isso está mudando e atitudes como esta da torcida do Vitória mostram que em breve os nordestinos darão um basta a esta imposição midiática. Como é de costume, quando revoluções estão em curso, aparecem os reacionários como os de agora: os torcedores dos times, as emissoras de televisão e os presidentes dos referidos clubes."

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Saudações Rubro-Negras Baianas!

Contribuíram para o texto: Vitor Veiga, Lucas Souto e Antônio Rimacci

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Sem muito "esforço"...

Pode parecer num primeiro momento que está muito fácil para se criticar o modus operandi da forma capitalista e neoliberal da economia norte americana funcionar. Bush tem ajudado a tornar isso cada vez mais fácil! E nisso, os Democratas de Obama não podem questionar. Bush é um sucesso!!!!
Paul Robin Krugman, economista de 55 anos nascido em Nova Iorque em 1953 sempre soube disso. Autor ou editor de 20 livros e mais de 200 artigos em publicações especializadas e compilações e tem uma coluna bissemanal no jornal americano New York Times onde tem apresentado várias críticas à administração de George W. Bush, nomeadamente à política interna e externa. Neste último dia 13/10 algo que ele classificou como "engraçado" lhe aconteceu. Recebeu o Nobel de Economia* em reconhecimento aos seus trabalhos  na elaboração de novas teorias economicas integrando estudos sobre trocas comerciais e a geografia economicaA tese do economista parte do princípio de que muitos bens e serviços podem ser barateados quando produzidos em larga escala. Ele procura esclarecer por que o comércio internacional é dominado por países que não apenas têm condições econômicas similares, como também comercializam produtos semelhantes. Krugman já criticou a administração do presidente americano, George W. Bush, dizendo que suas políticas levaram à atual crise financeira mundial. Com esse prêmio ele embolsou a irrisória soma de 1 Milhão de Euros....

* Embora muitos digam o contrário, não existe um prêmio Nobel de Economia, e sim uma menção por trabalhos no campo da economia feita em memória a Alfred Nobel. A Nobelprize.org originalmente destaca prêmios nas áreas da Química, Física, Literatura, Paz e Fisiologia ou Medicina.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Futebol em números....


As maiores torcidas 

por EQUIPE DE PRIMEIRA08h15

A nova edição da Revista Placar traz uma pesquisa com o tamanho das torcidas brasileiras. Algumas surpresas e novas tendências aparecem no estudo da TNS Sports, empresa inglesa que pesquisou 13 capitais brasileiras.

A pesquisa tem um foco diferente: todos os números foram colhidos de torcedores que REALMENTE gostam de futebol. Entre as 64 perguntas que cada pesquisado teve de responder, a principal era se o entrevistado acompanha e consome futebol. Por isso os números são expressivos. Afinal, trata-se de um público consumidor.

Os maiores times do Brasil (21 ao todo) ocupam a preferência de 74,81% dos fãs da bola. A Seleção (sim, tem gente que torce só para o Brasil) e os demais clubes dividem a parcela restante. O glorioso Londrina, por exemplo.

Como já era de se esperar, o Flamengo segue com a maior torcida do País, com 15,34% da preferência. Mas o Corinthians colou. Os paulistas já tem 14,83%. Mesmo na crise, o Timão cresce. Aliás, crsceu nos últimos anos, com Tevez & cia. Mas quem cresce mesmo é o virtual pentacampeão brasileiro. O São Paulo, que vive o segundo "boom" da história (a Era Telê foi o primeiro), tem 11,89%. Me lembro de uma entrevista do ex-presidente do Tricolor paulista, Marcelo Portugal Gouvêa, dizendo que em 10 anos o projeto sampaulino é de ocupar o posto de maior torcida do Brasil. Pelas conquista e ações de marketing (lembram-se da parceria com a Disney?) o São Paulo caminha a passos largos para tanto, com a ajuda de Fla e Corinthians.

Depois de anos doutrinados pelo rádio carioca, os torcedores, que se acostumaram a ver mais o futebol de SP pela TV, já preferem os bandeirantes aos cariocas. Por isso, o Palmeiras tem a quarta torcida do País (8,58%), à frente do Vasco (4,47%), que por sua vez está à frente do Santos (3,8%).

A resistência fora do eixo começa com a dupla mineira. Mesmo que por uma diferença apertada, a pesquisa quebra a imagem de que o Atlético-MG tem a maior torcida das Alterosas. O Cruzeiro lidera, com 3,38%. O Galo tem 3,04%. Depois, seguem Botafogo (2,12%) e Fluminense (1,66%), também mudando a imagem de que o Fogão é o menor dos cariocas.

O Grêmio tem a maior torcida entre os clubes do Sul do Brasil. O Tricolor gaúcho ficou com 1,19% das indicações. O crescimento do Furacão nos últimos anos fez com que o Atlético ultrapassasse o Inter e ocupasse o segundo posto da região, com 0,62%. Porém, nacionalmente, entre Grêmio e Atlético estão o Bahia, maior do Nordeste (0,77%) e Sport Recife (0,70%). O Vitória é outro que aparece à frente do Colorado gaúcho. Os rubro-negros soteropolitanos tem 0,57%, pouco à frente do Inter, com 0,55%.

Cinco clubes encerram nacionalmente a lista dos mais citados. Goiás (0,38%), Coritiba (0,35%), Santa Cruz (0,27%), Náutico (0,22%) e Paraná (0,09%) fecham os 21 times.

Cidades

Os resultados por cidades mostram algumas tendências também. Das 13 principais capitais brasileiras, apenas Manaus e Brasília tem um forasteiro na liderança: o Flamengo. De fato, os times amazonenses mal aparecem na pesquisa. O manauara gosta bastante da Seleção, que tem mais torcida que Vasco e São Paulo na cidade. A mesma tendência é vista na capital federal, que tem como destaque a forte presença de torcedores do Atlético-MG: 7%.

Em Belém, quem manda é o Paysandu. O time está à frente do Remo, 34% x 23%. Fortaleza é alvinegra. O Ceará tem 26,3% da torcida local, contra 22,4% do Fortaleza. Em Goiás, fim da lenda de que o Vila Nova tem mais torcida que o Goiás. Os verdes tem 23,7% da preferência local, quase quatro vezes mais que o Vila, com 6,6%. O Tigrão ainda está atrás de São Paulo, Brasil, Palmeiras e Corinthians. Mas ganha do Flamengo.

Recife é rubro-negra. Nada menos que 43% dos fãs de futebol da cidade torcem pelo Sport. O campeão brasileiro de 1987 está bem à frente do Santa Cruz (27,2%) e do Náutico (19,2%). Mesmo assim, o trio domina a preferência, sem muitas citações para os times do eixo. Na vizinha Salvador, dá Bahia: 38%. As decepções tricolores nos últimos tempos permitiram o avanço do Vitória, que já tem 25,3% da preferência.

Atrás do Grêmio no geral, o Inter manda em Porto Alegre. A diferença é pequena: 49,7% à 48,4%. No Rio Grande se constata a menor divisão clubística do país. Apenas 2% dos portoalegrenses não são Inter ou Grêmio. A revista não divulgou como estes 2% estão divididos. Mas, conhecendo os gaúchos, é provável que Juventude, Caxias e a Seleção Uruguaia estejam à frente do Flamengo, por exemplo.

Aquela história de que Santa Catarina é quintal de carioca está desmentida. Pelo menos em Florianópolis. Na ilha, 19,2% dos torcedores são Avaí. O Figueirense, mesmo na Série A, está atrás, com 17,8%. Os cariocas, surpreendentemente, não aparecem na listagem dos mais votados. Depois do Figueira, em Floripa, vêm Corinthians, Palmeiras, Grêmio, Inter e São Paulo.

Curitiba é atleticana. O Furacão tem 30,8% da torcida na capital do Paraná. A vantagem para o Coritiba, porém, não é tão grande. O Coxa tem 28,7% da torcida. Em terceiro vem o Paraná, bem atrás da dupla Atletiba: 9,8%. Curitiba é, das principais capitais brasileiras, a que mais tem citações de times de fora do Paraná. Na lista divulgada aparecem, depois do Trio de Ferro, Corinthians, São Paulo, Grêmio, Botafogo, Flamengo e Santos.

O Cruzeiro domina Belo Horizonte, com 42,4% da torcida. Depois, vem o Galo, com 38,4%. Já 19,2% da cidade prefere times de fora - ou o América. Talvez isso explique a derrota dos Mineiros no próprio Estado. Em Minas, a maior torcida é do Flamengo: 19,9%. Depois vem a Raposa (16,6%) e o Atlético local, 13,5%.

O Flamengo vence em Minas e é claro, no Rio. No Estado e na capital. A diferença na Cidade Maravilhosa é menor que no resto do Estado. Na cidade, o Fla tem 48,8%, contra 24,1% do Vasco. O Botafogo tem mais torcida que o Fluminense: 12,2% a 11,9%. No Estado, o Flamengo cresce e o Bacalhau e a dupla Vovô encolhem. Pela ordem: Fla 56,3%, Vasco 22,9%, Botafogo e Fluminense 9,7%.

Para encerrar (ufa!) a análise, São Paulo. O maior Estado brasileiro tem 32,9% de corintianos. O São Paulo tem 25,6% da preferência, seguido do Palmeiras, com 15,3%. O Santos está na cola do Verdão, com 14,5%. Mas justamente por ser o único do quarteto que não é da capital, o Peixe encolhe na cidade de São Paulo. Na paulicéia, dá Corinthians, com 34,8%, São Paulo, 27,7% e Palmeiras,17,7%. O Santos tem somente 5,7% dos torcedores da capital paulista.

Um outro dado interessante da pesquisa está fora do Brasil. Os torcedores do Brasil gostam muito do Campeonato Espanhol. Ronaldinho e cia. são acompanhados por 20% dos torcedores tupiniquins.


sexta-feira, 5 de setembro de 2008

O Consenso.....


" O único consenso existente entre os economistas é o de que não existe consenso algum"....

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Palomita de Poy


O Futebol é realmente surpreendente. Pobre de quem não o entende e não compreende realmente o seu significado e a sua importância. Escutar de uma pessoa o chavão “Eu não gosto de futebol” é algo no mínimo desanimador e que de imediato me causa uma certa tristeza. Há coisas “dentro das quatro linhas” que vão muito além do esporte e mostram aos céticos o quão poderoso é o Futebol. Agora imaginemos um lance de uma partida, de um jogo desses que podem ser classificados como um lance qualquer, ser comemorado ano após ano por mais de 3 décadas ininterruptas a ponto de ser classificado como o Gol mais comemorado da História? 19 de dezembro de 1971, semifinal do Campeonato Argentino, Estádio Antonio Vespucio Liberti mais conhecido como Monumental de Nuñez. Jogavam pela semifinal do campeonato nacional Newell´s Old Boys x Rosário Central. Clássicos rivais Rosarinos, em uma peleja que valia a vaga na final do campeonato daquele ano. No segundo tempo da partida, Aldo Pedro Poy se adiantou ao zagueiro e fez o gol que levou o Rosário à final e posteriormente ao título do certame. Até aí, um fato normal. Um jogo, uma decisão, um gol, um perdedor e claro um vencedor. O fato novo veio após isso. A “hinchada” de Rosário Central, desde essa data, reúne-se em vários lugares da Argentina e do mundo para reproduzir o famoso gol sobre o maior Rival denominado como o gol “Palomita de Poy” em todo 19 de dezembro. Esse é um fato único no futebol mundial e que levou o gol a ser incluído no Guiness dos Recordes como “O Gol mais comemorado da História”. É como se a comemoração desse momento do esporte nunca tivesse acabado, e para os “hinchas de Rosário” nunca acabou, e nunca, mas nunca diga isso à um de Rosário! Nunca veremos um fato como esse em nenhum outro esporte. Nunca veremos um lance do basquete ser tratado dessa forma. O Vôlei não causa emoção nem perto do que uma partida de futebol pode causar. Algo de místico, de puro, de envolvente e emocionante embrulha o futebol em todos os cantos do mundo. Esse esporte que já até parou um guerra por alguns dias na ocasião de uma partida do Santos de Pelé é um dos maiores inventos e um dos maiores eventos do mundo. Ignorá-lo é algo utópico e que nunca conseguiremos realmente, pois a cada dia percebemos o quão sedutora é essa “caixinha de surpresas” e a riqueza de fatos e acontecimentos perfeitamente acondicionados em “uma partida de 180 minutos”. O maior atrativo, sem sombra de dúvida, em uma partida de futebol é, humildemente, o Futebol!

segunda-feira, 21 de abril de 2008

O Banqueiro dos pobres


É normal o ser humano idealizar as coisas. É natural do ser humano a projeção ou a idealização de um mundo que ainda não existe. Imagina-se como será o carro do futuro, como será a internet do futuro e como serão as cidades e seu cotidiano. Porém alguém já se perguntou como será o mundo se extrairmos dele algo que já existe? Como seria um mundo sem a pobreza? Alguém já se perguntou a respeito? Muhammad Yunus, economista de Bangladesh, fez essa pergunta a sí mesmo. E foi mais além! Renunciou teoria econômicas muitas vezes ensinadas por ele na Universidade de Dhaka, e promoveu uma das maiores ações de combate a pobreza já observadas na história, criando o Banco Grameen. E qual seria a diferença do Banco Grameen para os bancos tradicionais? A diferença está em seus clientes que resumem-se a mulheres mães de família que vivem abaixo do nível da pobreza, e que não conseguem se desvincular da mão de agiotas, patrões que os tratam como escravos e pessoas que tiram todo o proveito de um mal social como a pobreza. Emprestar dinheiro a mulheres pobres, muitas das quais analfabetas, sem exigir nenhuma garantia em troca pode num primeiro momento parecer algo insensato e fadado ao fracasso, mas o que observa-se é algo impressionante!!!! Aproximadamente 98,85% de recuperação dos recursos disponibilizados para empréstimo, muito superior ao observado por bancos normais, equivalendo a cerca de 7 milhões de pessoas atendidas e com melhora consideravel na sua forma de viver. Mas qual seria o segredo desse sucesso? É simples, o dinheiro é apenas emprestado para pessoas que tenham alguma habilidade pessoal, algum dom nato, alguma atividade que possa efetuar e que acredite possa ganhar dinheiro com ela, ou seja, uma atividade autônoma. Infelizmente, a Teoria Microeconômica tida como aceita, não menciona esse importante evento de inclusão social que é o sustento como atividade autônoma, motivo pelo qual deveria levar a todo economista ver a Teoria Econômica como incompleta e incapaz de resolver todas as situações, ou sequer prevê-las. Yunuz conseguiu, ao disponibilizar quantias mínimas de 10, 15 ou 20 dólares, estabelecer a confiança e a auto-estima em pessoas que se encontravam a margem de qualquer sociedade, fora de qualquer estatística "economicamente ativa", e mostrar que é totalmente possível tornar a pobreza um artefato de museu e algo que um dia já fez parte da humanidade, e não como algo que nos gera indiferença e repudio. Definitivamente ele é o Banqueiro dos Pobres!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A mais bela das estradas!

Esta é uma estrada de Cape Town - South Africa. É conhecida por lá como a mais bela estrada que alguém pode andar de carro. Detalhe, é mão inglesa, venta muito mesmo e a sensação é que sempre vc vai despencar no abismo ou algum rochedo despencará sobre o seu carro. No video minha namorada está filmando e eu dirigindo. Muito bonito o lugar!

Apenas um pensamento triste!

Segundo Discépalo, poeta, compositor, ator e
autor de peças de teatro nascido na Argentina em
1901, o Tango nada mais é do que "Um pensamento triste e solitário que se pode dançar." Isso é verdade, pois muito emocionante e cativante é o som portenho com sua dança agressiva e compassada no passo dois por quatro.
Essa é uma foto de um espetáculo que assistimos dia desses....emoção pura a flor da pele!

By Janio Rodrigues

Em algum lugar na Europa ensinando e aprendendo!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Pois é!...isso mesmo que vc leu....eis que aos 47 minutos do segundo tempo um torcedor do Coxinha iniciou a filmagem daquilo que seria o gol de empate do seu time....mas vejam só o que ele filmou! Literalmente o "filme" saiu pela culatra!

Saudações!

sábado, 19 de janeiro de 2008

South African Baboons

Babuinos são espécies comuns de serem encontradas nas proximidades do Cabo da Boa Esperança na Cidade do Cabo. Nesse vídeo uma grande família desses espertos macacos estão a beira da estrada....em algumas partes da estrada existem "faixas de segurança" aonde deve-se tomar cuidado pois os macacos podem atravessar a rua...e eles atravessam na faixa mesmo, tenho até uma foto disso! No vídeo aparece nosso amigo Jeon, um sul koreano muito engraçado e aparecem minha namorada e eu, que estou dirigindo um carro na famigerada mão inglesa.....dá um nó na cachola no começo, mas em algumas horas normaliza!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Pois é....por incrível que pareça quando disse que minha namorada e eu iríamos passar os 35 dias de férias viajando pela África do Sul a pergunta que mais ouvia era: "Africa???!!! Que diabos vc vai fazer na África?" É estranho como as pessoas as vezes falam de boca cheia que "os idiotas dos americanos acham que a capital do Brasil é Buenos Aires" mas não se envergonham de achar que a África é um continente apenas com vida selvagem e com pobreza. É certo que estivemos na África do Sul, o "primo rico" do continente, mas mesmo assim o espanto era inevitável. Então para essas pessoas que não entendiam o que fui fazer no continente africano, esse é um vídeo que demonstra um pouco do que vi por lá. Detalhe interessante é eu dirigindo na beira de precipício em carro com mão inglesa e com ventos de 60 km/h. No mínimo emoção garantida!!!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Reciclando a reciclagem

Gunter Pauli - Economista Belga.

Todo o processo de evolução e toda ação que venha a tratar um problema observado é de suma importância na história de evolução da humanidade. Foi assim com o uso da eletricidade que substitui muito bem o uso das lamparinas, foi assim com o mail que vem substituindo os telefonemas e fax e assim por diante. Essa idéia vai de encontro com o que chama-se de evolução. É nesse ponto que acredito que um processo está necessitando experimentar uma certa dose de evolução que é o processo de reciclagem. Reciclar é raproveitar, dar nova vida ou reutilizar algo que um dia já supriu alguma necessidade humana. Aliás necessidade essa que é ilimitada e que por sí só já mostra a importancia do termo reciclar. Pois é, mas esse mesmo processo de reciclar, que começou a cair no dia a dia das pessoas no início da década de 90, está necessitando passar ele por um processo de reciclagem, pois a meu ver está um pouco desgastado e o que é pior, está escondendo ou camuflando algo ainda pior que é o consumo desenfreado das pessoas. Desejo, compro, consumo, descarto, reciclo. E inicia-se tudo novamente: Desejo, compro.......até quando???
O mais engraçado é que empresas estão agora com essa mania de disseminar a idéia de que "comprando esse produto, vc está contribuindo para o plantio de árvores". Esses dias vi até uma multinacional de combustíveis com esse papo. Oras, díficil acreditar e díficil entender como isso resolverá o problema do meio ambiente. O que é preciso mesmo é a mudança urgente no padrão de consumo. É ensinar uma criança que ela deve ter aquilo que precisa.....não há a necessidade de trocar de celular a cada Natal ou a cada dia dos namorados. Esse é um dos fatores que acredito imprescidível para o sucesso ambiental.

Um outro fator, que é o responsável pelo títilo desses texto, é a necessidade em se modificar o conceito de desenvolvimento sustentável que envolve a reciclagem. Gunter Pauli, economista Belga é criador da Teoria Zeri (Zero emissions Research & Initiatives) que prega uma coisa simples, mas até pouco tempo impensada que é "o de que todo e qualquer resíduo de um processo deverá constituir-se em insumo de um outro processo, num encadeamento capaz de agregar valor em todas etapas e trocas". Trocando em miúdos, basicamente é o que acontece na Natureza! Simples, precisamos concentrar os esforços em criar processos em que um resíduos de um processo seja utilizado como insumo em outro, resultando assim em um nível zero de resíduos. Infelizmente o que se vê é quase que o oposto, ou seja, é um festival de se criar objetos com lixo que não servem para nada. É vaso de pneu, vaso de garrafa pet, porta caneta, porta retrato e pinduricalhos que não acabam mais. Uma mudança na forma de como se vê o processo de formação de resíduos seria importante quando se incluísse o resíduo no prejuízo de uma empresa.Quanto mais resíduo, mais negativamente é o seu lucro. Isso faria com que a preocupação com resíduos fosse maior e que ainda esse resíduo pudesse aumentar o nível de lucratividade das empresas e incluir um número maior de pessoas no mercado de trabalho. Resumindo, hoje se colhe papelão, se colhe latinha, se colhe plástico, se colhe todo material e se revende, mas quase nunca a preocupação em como se produzir e consumir menos desses materiais ou ainda como criar um processo onde ele possa ser consumindo inteiramente está na pauta de empresários e detentores dos fatores de produção. Essa, aliada a outra formas de consumo consciente agiriam positivamente e tratariam o problema de uma forma muito mais embasada e melhor estruturada.
Definitivamente o que estamos precisando é reciclar a reciclagem!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Chuvisco Rodrigues

15 anos de vida e já tem por direito o sobrenome rodrigues.....

Apenas ilustrando...


Dia desses escrevi sobre o tiozinho aí ao lado.....faltou apenas publicar sua foto! Fotogênico não?

domingo, 13 de janeiro de 2008


Esse é o meu primeiro projeto de restauração. Maverick Cupe Super 1976 - verde oásis. É um carro que nunca passou por um processo de restauração e agora estou fazendo ele voltar a ser um maverick "existente" e não um apanhado de vários modelos e de peças que nem de maveric são. Trabalho duro, caminho longo, mas prazeroso e recompensador.
Essa foto foi batida em abril de 2007, no dia de sua aquisição. Em breve mais fotos.

Essa é a Dona Antonia....grande mulher!

Verdadeiro Monumental

Nestas andanças por este mundo que ama o futebol, e muitas vezes tem muito a ensinar ao futebol brasileiro, acabei no mês de janeiro passando alguns dias em Buenos Aires, e de maneira bastante natural mergulhei em algumas análises e comparações do futebol e da estrutura dos clubes portenhos com os clubes aqui da nossa capital. É estranho, mas apesar de ser um país diferente, com uma cultura e costumes muito distintos, consegui visualizar alguns pontos em comum e cabíveis de algumas reflexões. No site dos nossos amigos da divisão inferior, existe uma "força" que sugere que o velho e defasado estádio seja rebatizado de "monumental" (!) dado a sua "majestosidade e imponência". Certo, e o que isso tem a ver com a minha comparação? Bem, tive a oportunidade de assistir a uma partida da Libertadores da América entre Clube Atlético River Plate x Oriente Petrolero, este último da Bolívia. O estádio do River é conhecido mundialmente como Monumental de Nuñez e carinhosamente chamado de Monumental pela torcida portenha. E esse foi o motivo pelo qual mergulhei na comparação, pensando, o que o estádio do River tem em comum com o dos nossos colegas da segundona? No monumental, o verdadeiro, já tivemos jogos importantes que decidiram copa do mundo, final de Libertadores, sulamericana e tantos campeonatos realmente importantes, um estádio realmente majestoso, grande, bonito, tendo como dono um clube que muito me impressionou pela organização, estrutura, cuidado com a história do clube e com olhos voltados para o futuro sem esquecer do seu passado brilhante, pois estão às vesperas de inaugurar o maior museu interativo da América Latina. É estranho mesmo, pois onde está a noção de majestosidade e grandiosidade do velho e surrado "Alto de tantas Glórias"? O estádio deles demanda coisas básicas e não proporciona segurança e qualidade no serviço de se assistir uma partida de futebol. E que jogos importantes podemos lembrar? Acredito que a única oportunidade de o "majestoso" ver uma final de Libertadores foi ano passado quando chegou a ser cogitado para que o Furacão o utilizasse, salvo isso o estádio está com o destino de cada vez mais ser palco de "grandes" jogos de divisões inferiores. O que eles precisam saber e ter na mente é que para um estádio, um clube ou uma instituição realmente ser considerada grande e monumental deve sempre estar presente em decisões, campeonatos importantes e não apenas mudando o nome de seu estádio ou dando aquela velha demão de tinta verde! Pois é temos que concordar, o verdadeiro Monumental é o Argentino!

Patriota, sou ou não sou???

Bem amigos do Blog (que maneira nada criativa de iniciar uma coluna), final de copa do mundo, para alguns uma pena mas já para outros “já vai tarde”, confesso que me incluo neste último pois se existe uma coisa que nunca me causou amores foi essa tal de Copa do Mundo, acredito eu pelo fato de a seleção brasileira nunca ter me chamado muito a atenção, e de que toda a emoção advinda do futebol para mim tem um nome: Atlético Paranaense, mas vamos lá. Nestes dias após a eliminação da seleção canarinha no grande torneio pela seleção francesa, um fato foi inevitável de ser observado por mim que foi a enorme retirada de bandeiras e de pinduricalhos que enfeitavam carros e fachadas. Até entendo que a tristeza foi geral e que os “melhores do mundo” decepcionaram o seu convencido e até as vezes arrogante eleitorado, mas o que sempre escutei da torcida da seleção era de que deveríamos ser patriotas, demonstrar nosso amor pela seleção como sendo esse um dos maiores ícones da pátria!!! Oras, acredito que patriotismo não se mostra dessa forma, e é triste que para a maioria dos brasileiros o ato de “ser patriota” dura 30 dias a cada 4 anos (isso se o Brasil não cruzar com a França antes, é claro). O brasileiro tem o costume de lembrar a escalação do Tetra, os gols do Tri, a familia Felipão, mas dificilmente lembra em quem votou para vereador do seu município nas últimas eleições. São poucos que sabem cantar o hino nacional e entender o seu verdadeiro significado, e muito menos são os que podem dizer que foram voluntários pela pátria alguma vez, sendo trabalhar no processo eleitoral ou no serviço militar. Num país que precisa cada vez mais de pessoas com verdadeiro senso de patriotismo e civismo de verdade, é uma pena que o “ser patriota” seja confundido com o “ser torcedor”, e de que esse verdadeiro sentido esteja fraco, apagado e quase sumindo. Por enquanto nos resta muito pouco....aguardar mais 4 anos para ver novamente o “patriotismo” mostrar as caras!!!!

Entendendo Marx

Pois é, tarefa difícil e ao mesmo tempo recompensadora. Entender Marx é sobretudo entender hoje o que o mundo provavelmente o será por todo sempre. Entender a forma como funcionam os meios de produção e como todo o complicado e vasto "mercado" corporativo de hoje funciona é algo de suma importancia para se entender para onde tudo o que chamamos de "mundo dos negócios" vai parar, e o que esse mundo utilizará e eliminará nesse percurso. Nas palavras de Marxistas mais convictos "´para compreendermos uma sociedade, devemos entender primeiramente sua forma de produção". A meu ver Marx fez muito mais do que isso. Entendeu sim como funcionam os meios de produção, como funcionam os mecanismos de "reprodução de mais valia", mas sobretudo entendeu algo que até ele mesmo não pode ter percebido, fez muitas pessoas entenderem como funciona a mente do capitalismo. O coletivismo do capitalismo não pode ser observado como apenas a mente dos detentores dos fatores de produção, mas sim o conjunto do pensamento desses individuos, que conseguem "trocar" conhecimentos adquiridos em seus parques de "produção de mais valia" sem perceber e desta forma criar um circulo vicioso que amplifica cada vez mais a carga de mais valia. Essa troca é sutil, é leve, é macia. Não é sentida nem percebida, mas pode ser observada se olharmos o crescimento da produtividade mundial como um todo. "Produzo mais com essa técnica, mas vejo que produz mais daquela forma. Usaremos um mixto de ambos e seremos mais produtivos!" Isso antes de tudo deve ser encarado como inevitável, acho que até certo ponto sempre será assim. Mas o que fazer para que isso não se torne desenfreado e que os poucos detenham muito para sempre? Aqui inicia o questionamento eterno de como fazer para que a luta de classes não seja unilateral. Essa não deve ser unilateral mesmo, mas ainda acho que o mundo, de forma sem perceber também usará um mixto de "vantagens" para diminuir as diferenças. Como? Meio ambiente, radicalismo, escassez de recursos podem ser o fator que leve a isto, não de forma ideal, mas de uma forma que poderá amenizar as diferenças.