quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A mais bela das estradas!

Esta é uma estrada de Cape Town - South Africa. É conhecida por lá como a mais bela estrada que alguém pode andar de carro. Detalhe, é mão inglesa, venta muito mesmo e a sensação é que sempre vc vai despencar no abismo ou algum rochedo despencará sobre o seu carro. No video minha namorada está filmando e eu dirigindo. Muito bonito o lugar!

Apenas um pensamento triste!

Segundo Discépalo, poeta, compositor, ator e
autor de peças de teatro nascido na Argentina em
1901, o Tango nada mais é do que "Um pensamento triste e solitário que se pode dançar." Isso é verdade, pois muito emocionante e cativante é o som portenho com sua dança agressiva e compassada no passo dois por quatro.
Essa é uma foto de um espetáculo que assistimos dia desses....emoção pura a flor da pele!

By Janio Rodrigues

Em algum lugar na Europa ensinando e aprendendo!

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Pois é!...isso mesmo que vc leu....eis que aos 47 minutos do segundo tempo um torcedor do Coxinha iniciou a filmagem daquilo que seria o gol de empate do seu time....mas vejam só o que ele filmou! Literalmente o "filme" saiu pela culatra!

Saudações!

sábado, 19 de janeiro de 2008

South African Baboons

Babuinos são espécies comuns de serem encontradas nas proximidades do Cabo da Boa Esperança na Cidade do Cabo. Nesse vídeo uma grande família desses espertos macacos estão a beira da estrada....em algumas partes da estrada existem "faixas de segurança" aonde deve-se tomar cuidado pois os macacos podem atravessar a rua...e eles atravessam na faixa mesmo, tenho até uma foto disso! No vídeo aparece nosso amigo Jeon, um sul koreano muito engraçado e aparecem minha namorada e eu, que estou dirigindo um carro na famigerada mão inglesa.....dá um nó na cachola no começo, mas em algumas horas normaliza!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Pois é....por incrível que pareça quando disse que minha namorada e eu iríamos passar os 35 dias de férias viajando pela África do Sul a pergunta que mais ouvia era: "Africa???!!! Que diabos vc vai fazer na África?" É estranho como as pessoas as vezes falam de boca cheia que "os idiotas dos americanos acham que a capital do Brasil é Buenos Aires" mas não se envergonham de achar que a África é um continente apenas com vida selvagem e com pobreza. É certo que estivemos na África do Sul, o "primo rico" do continente, mas mesmo assim o espanto era inevitável. Então para essas pessoas que não entendiam o que fui fazer no continente africano, esse é um vídeo que demonstra um pouco do que vi por lá. Detalhe interessante é eu dirigindo na beira de precipício em carro com mão inglesa e com ventos de 60 km/h. No mínimo emoção garantida!!!!

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Reciclando a reciclagem

Gunter Pauli - Economista Belga.

Todo o processo de evolução e toda ação que venha a tratar um problema observado é de suma importância na história de evolução da humanidade. Foi assim com o uso da eletricidade que substitui muito bem o uso das lamparinas, foi assim com o mail que vem substituindo os telefonemas e fax e assim por diante. Essa idéia vai de encontro com o que chama-se de evolução. É nesse ponto que acredito que um processo está necessitando experimentar uma certa dose de evolução que é o processo de reciclagem. Reciclar é raproveitar, dar nova vida ou reutilizar algo que um dia já supriu alguma necessidade humana. Aliás necessidade essa que é ilimitada e que por sí só já mostra a importancia do termo reciclar. Pois é, mas esse mesmo processo de reciclar, que começou a cair no dia a dia das pessoas no início da década de 90, está necessitando passar ele por um processo de reciclagem, pois a meu ver está um pouco desgastado e o que é pior, está escondendo ou camuflando algo ainda pior que é o consumo desenfreado das pessoas. Desejo, compro, consumo, descarto, reciclo. E inicia-se tudo novamente: Desejo, compro.......até quando???
O mais engraçado é que empresas estão agora com essa mania de disseminar a idéia de que "comprando esse produto, vc está contribuindo para o plantio de árvores". Esses dias vi até uma multinacional de combustíveis com esse papo. Oras, díficil acreditar e díficil entender como isso resolverá o problema do meio ambiente. O que é preciso mesmo é a mudança urgente no padrão de consumo. É ensinar uma criança que ela deve ter aquilo que precisa.....não há a necessidade de trocar de celular a cada Natal ou a cada dia dos namorados. Esse é um dos fatores que acredito imprescidível para o sucesso ambiental.

Um outro fator, que é o responsável pelo títilo desses texto, é a necessidade em se modificar o conceito de desenvolvimento sustentável que envolve a reciclagem. Gunter Pauli, economista Belga é criador da Teoria Zeri (Zero emissions Research & Initiatives) que prega uma coisa simples, mas até pouco tempo impensada que é "o de que todo e qualquer resíduo de um processo deverá constituir-se em insumo de um outro processo, num encadeamento capaz de agregar valor em todas etapas e trocas". Trocando em miúdos, basicamente é o que acontece na Natureza! Simples, precisamos concentrar os esforços em criar processos em que um resíduos de um processo seja utilizado como insumo em outro, resultando assim em um nível zero de resíduos. Infelizmente o que se vê é quase que o oposto, ou seja, é um festival de se criar objetos com lixo que não servem para nada. É vaso de pneu, vaso de garrafa pet, porta caneta, porta retrato e pinduricalhos que não acabam mais. Uma mudança na forma de como se vê o processo de formação de resíduos seria importante quando se incluísse o resíduo no prejuízo de uma empresa.Quanto mais resíduo, mais negativamente é o seu lucro. Isso faria com que a preocupação com resíduos fosse maior e que ainda esse resíduo pudesse aumentar o nível de lucratividade das empresas e incluir um número maior de pessoas no mercado de trabalho. Resumindo, hoje se colhe papelão, se colhe latinha, se colhe plástico, se colhe todo material e se revende, mas quase nunca a preocupação em como se produzir e consumir menos desses materiais ou ainda como criar um processo onde ele possa ser consumindo inteiramente está na pauta de empresários e detentores dos fatores de produção. Essa, aliada a outra formas de consumo consciente agiriam positivamente e tratariam o problema de uma forma muito mais embasada e melhor estruturada.
Definitivamente o que estamos precisando é reciclar a reciclagem!

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Chuvisco Rodrigues

15 anos de vida e já tem por direito o sobrenome rodrigues.....

Apenas ilustrando...


Dia desses escrevi sobre o tiozinho aí ao lado.....faltou apenas publicar sua foto! Fotogênico não?

domingo, 13 de janeiro de 2008


Esse é o meu primeiro projeto de restauração. Maverick Cupe Super 1976 - verde oásis. É um carro que nunca passou por um processo de restauração e agora estou fazendo ele voltar a ser um maverick "existente" e não um apanhado de vários modelos e de peças que nem de maveric são. Trabalho duro, caminho longo, mas prazeroso e recompensador.
Essa foto foi batida em abril de 2007, no dia de sua aquisição. Em breve mais fotos.

Essa é a Dona Antonia....grande mulher!

Verdadeiro Monumental

Nestas andanças por este mundo que ama o futebol, e muitas vezes tem muito a ensinar ao futebol brasileiro, acabei no mês de janeiro passando alguns dias em Buenos Aires, e de maneira bastante natural mergulhei em algumas análises e comparações do futebol e da estrutura dos clubes portenhos com os clubes aqui da nossa capital. É estranho, mas apesar de ser um país diferente, com uma cultura e costumes muito distintos, consegui visualizar alguns pontos em comum e cabíveis de algumas reflexões. No site dos nossos amigos da divisão inferior, existe uma "força" que sugere que o velho e defasado estádio seja rebatizado de "monumental" (!) dado a sua "majestosidade e imponência". Certo, e o que isso tem a ver com a minha comparação? Bem, tive a oportunidade de assistir a uma partida da Libertadores da América entre Clube Atlético River Plate x Oriente Petrolero, este último da Bolívia. O estádio do River é conhecido mundialmente como Monumental de Nuñez e carinhosamente chamado de Monumental pela torcida portenha. E esse foi o motivo pelo qual mergulhei na comparação, pensando, o que o estádio do River tem em comum com o dos nossos colegas da segundona? No monumental, o verdadeiro, já tivemos jogos importantes que decidiram copa do mundo, final de Libertadores, sulamericana e tantos campeonatos realmente importantes, um estádio realmente majestoso, grande, bonito, tendo como dono um clube que muito me impressionou pela organização, estrutura, cuidado com a história do clube e com olhos voltados para o futuro sem esquecer do seu passado brilhante, pois estão às vesperas de inaugurar o maior museu interativo da América Latina. É estranho mesmo, pois onde está a noção de majestosidade e grandiosidade do velho e surrado "Alto de tantas Glórias"? O estádio deles demanda coisas básicas e não proporciona segurança e qualidade no serviço de se assistir uma partida de futebol. E que jogos importantes podemos lembrar? Acredito que a única oportunidade de o "majestoso" ver uma final de Libertadores foi ano passado quando chegou a ser cogitado para que o Furacão o utilizasse, salvo isso o estádio está com o destino de cada vez mais ser palco de "grandes" jogos de divisões inferiores. O que eles precisam saber e ter na mente é que para um estádio, um clube ou uma instituição realmente ser considerada grande e monumental deve sempre estar presente em decisões, campeonatos importantes e não apenas mudando o nome de seu estádio ou dando aquela velha demão de tinta verde! Pois é temos que concordar, o verdadeiro Monumental é o Argentino!

Patriota, sou ou não sou???

Bem amigos do Blog (que maneira nada criativa de iniciar uma coluna), final de copa do mundo, para alguns uma pena mas já para outros “já vai tarde”, confesso que me incluo neste último pois se existe uma coisa que nunca me causou amores foi essa tal de Copa do Mundo, acredito eu pelo fato de a seleção brasileira nunca ter me chamado muito a atenção, e de que toda a emoção advinda do futebol para mim tem um nome: Atlético Paranaense, mas vamos lá. Nestes dias após a eliminação da seleção canarinha no grande torneio pela seleção francesa, um fato foi inevitável de ser observado por mim que foi a enorme retirada de bandeiras e de pinduricalhos que enfeitavam carros e fachadas. Até entendo que a tristeza foi geral e que os “melhores do mundo” decepcionaram o seu convencido e até as vezes arrogante eleitorado, mas o que sempre escutei da torcida da seleção era de que deveríamos ser patriotas, demonstrar nosso amor pela seleção como sendo esse um dos maiores ícones da pátria!!! Oras, acredito que patriotismo não se mostra dessa forma, e é triste que para a maioria dos brasileiros o ato de “ser patriota” dura 30 dias a cada 4 anos (isso se o Brasil não cruzar com a França antes, é claro). O brasileiro tem o costume de lembrar a escalação do Tetra, os gols do Tri, a familia Felipão, mas dificilmente lembra em quem votou para vereador do seu município nas últimas eleições. São poucos que sabem cantar o hino nacional e entender o seu verdadeiro significado, e muito menos são os que podem dizer que foram voluntários pela pátria alguma vez, sendo trabalhar no processo eleitoral ou no serviço militar. Num país que precisa cada vez mais de pessoas com verdadeiro senso de patriotismo e civismo de verdade, é uma pena que o “ser patriota” seja confundido com o “ser torcedor”, e de que esse verdadeiro sentido esteja fraco, apagado e quase sumindo. Por enquanto nos resta muito pouco....aguardar mais 4 anos para ver novamente o “patriotismo” mostrar as caras!!!!

Entendendo Marx

Pois é, tarefa difícil e ao mesmo tempo recompensadora. Entender Marx é sobretudo entender hoje o que o mundo provavelmente o será por todo sempre. Entender a forma como funcionam os meios de produção e como todo o complicado e vasto "mercado" corporativo de hoje funciona é algo de suma importancia para se entender para onde tudo o que chamamos de "mundo dos negócios" vai parar, e o que esse mundo utilizará e eliminará nesse percurso. Nas palavras de Marxistas mais convictos "´para compreendermos uma sociedade, devemos entender primeiramente sua forma de produção". A meu ver Marx fez muito mais do que isso. Entendeu sim como funcionam os meios de produção, como funcionam os mecanismos de "reprodução de mais valia", mas sobretudo entendeu algo que até ele mesmo não pode ter percebido, fez muitas pessoas entenderem como funciona a mente do capitalismo. O coletivismo do capitalismo não pode ser observado como apenas a mente dos detentores dos fatores de produção, mas sim o conjunto do pensamento desses individuos, que conseguem "trocar" conhecimentos adquiridos em seus parques de "produção de mais valia" sem perceber e desta forma criar um circulo vicioso que amplifica cada vez mais a carga de mais valia. Essa troca é sutil, é leve, é macia. Não é sentida nem percebida, mas pode ser observada se olharmos o crescimento da produtividade mundial como um todo. "Produzo mais com essa técnica, mas vejo que produz mais daquela forma. Usaremos um mixto de ambos e seremos mais produtivos!" Isso antes de tudo deve ser encarado como inevitável, acho que até certo ponto sempre será assim. Mas o que fazer para que isso não se torne desenfreado e que os poucos detenham muito para sempre? Aqui inicia o questionamento eterno de como fazer para que a luta de classes não seja unilateral. Essa não deve ser unilateral mesmo, mas ainda acho que o mundo, de forma sem perceber também usará um mixto de "vantagens" para diminuir as diferenças. Como? Meio ambiente, radicalismo, escassez de recursos podem ser o fator que leve a isto, não de forma ideal, mas de uma forma que poderá amenizar as diferenças.